Navarro Damasceno
quinta-feira, 9 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
divulgação do meu vídeo
http://kalynemorais.blogspot.com/2011/05/atividade-9-da-gincana-de-genetica.html
http://vivianodonto.blogspot.com/2011/05/tarefa-9-cumprida-professor-flavio.html
http://patriciaararuna.blogspot.com/2011/05/tarefa-9-da-gincana-de-genetica.html
http://carlianemendonca.blogspot.com/2011/06/gincana-genetica-tarefa-09.html
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http://carlianemendonca.blogspot.com/2011/06/gincana-genetica-tarefa-09.html
quinta-feira, 2 de junho de 2011
SILVA, Terezinha Rodrigues et al. Controle de diabetes Mellitus e hipertensão arterial com grupos de intervenção educacional e terapêutica em seguimento ambulatorial de uma Unidade Básica de Saúde. Saude soc. [online]. 2006, vol.15, n.3, pp. 180-189. ISSN 0104-1290. "As doenças crônicas não transmissíveis, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são atualment e a p r i n c i p a l c au s a d e mo r t a l i d a d e n o mu n d o (Manton, 1998). No Brasil (Chor e col., 1995) as doen- ças do aparelho circulatório constituem hoje a principal causa de morte. Segundo o Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade no Município de São Paulo (Proaim), em 2001, ocorreram 20.945 mortes por essas causas, correspondendo a 32,3% de todos os óbitos do município (SMS-PMSP, 2003 a). As doenças do aparelho circulatório são a principal causa de morte em quase todas as regiões da cidade (SMS-PMSP, 2004). Na Sub-prefeitura da Lapa, onde a Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Romana está localizada, as principais causas de óbito são: doença isquêmica do coração, doença cerebrovascular, pneumonia, Doença Pulmonar Obstrutiva Crô- nica (DPOC) e diabetes (SMS-PMSP, 2003 b). A hipertensão arterial, além de ser um dos principais problemas de saúde no Brasil, eleva o custo mé- dico-social, principalmente pela complicações que causa, como as doenças cerebrovasculares, arterial coronariana, vascular de extremidades, insuficiência cardíaca e insuficiência renal crônica (Mion e col., 2002 a). No Brasil, os estudos de prevalência de hipertensão arterial são poucos e não-representativos, mas mostram alta prevalência, variando de 22% a 44% (Freitas e col., 2001). Um estudo feito em São Paulo em 1990 mostrou prevalência de 22% (Rego e col., 1990) , enquanto outro realizado em 1997 na cidade de Cotia (Grande São Paulo), 44 % (Martins e col., 1997). A hipertensão apresenta grande morbidade, com altos custos envolvidos no seu tratamento (Flack e col., 2002). Espera-se que com o controle adequado da pressão haja redução dos índices de mortalidade e morbidade e dos custos correlacionados a essa doença (Neal e col. 2000). A diabetes é outro importante e crescente problema de saúde pública. Sua incidência e prevalência estão aumentando no mundo todo, alcançando propor- ções epidêmicas."(p.81) "Diversas publicações têm reportado em diferentes países, a importância de programas educativos para promover maior adesão ao tratamento, resultando em melhor controle da hipertensão arterial e/ou diabetes (Ambrosio e col., 1988; Gruesser e col., 1996; Gonzáles e col., 1997). Em nosso meio, poucas publicações relatam esse tipo de estudo e, quando o fazem, incluem grupos pequenos de pacientes, com acompanhamento de curto prazo, embora apontem resultados favoráveis (Santos e Baracho, 1995; Maia e Araújo, 2002). Além disso, os estudos referem-se a intervenções que se limitam a um elenco de conferências, sobre informações a respeito da doença, suas complicações e os cuidados que elas demandam. Não há trabalhos mostrando intervenções na educação do autocontrole da doença nem sobre seguimento regular, vinculado a consultas médicas e à garantia do fornecimento da medicação. É possível que somente em serviços de saúde em que o agendamento de consultas possa ser determinado pelo agente da intervenção, seja possí- vel realizar esse tipo de trabalho, em função da dificuldade em se manter um grupo de pacientes em acompanhamento por meses, quando a procura por consultas seja determinada pelos pacientes. O nosso programa operou além da intervenção de orientação sobre a doença, suas complicações e os cuidados que devem ser tomados, um seguimento regular, associado à garantia do fornecimento de medicamentos, controles das doenças (hipertensão e diabetes) e atendimento preferencial em intercorrências. Os resultados obtidos demonstraram melhora absoluta e relativa nos níveis de pressão arterial e glicê- mico. Não houve um controle absoluto sobre todos os determinantes de baixa adesão, como conhecimento da doença, uso regular da medicação, controle perió- dico da pressão e/ou diabetes, convocação de faltosos, homogeneização dos grupos, etc., no entanto, a eficá- cia das intervenções ficou comprovada"(p.86) "A intervenção no tratamento e no acompanhamento de pacientes hipertensos e diabéticos, através da formação de grupos para ação educativa, seguimento regular, garantia de fornecimento de medicação e atendimento de intercorrências, por equipe multidisciplinar, num período de 30 meses, mostrou-se notavelmente útil no controle destas doenças crônicas. Esse tipo de intervenção pode ser mantida e ampliada no atendimento dos serviços públicos de saúde. Para maior eficácia, deve ser institucionalizada, independentemente de mudanças político-administrativas, por meio da incorporação de mais profissionais de saúde e maior participação da comunidade."(p.87) |
Fichamentos
FRAGOSO, Luciana Vládia Carvalhêdo et al. Vivências cotidianas de adolescentes com diabetes mellitus tipo 1. Texto contexto - enferm. [online]. 2010, vol.19, n.3, pp. 443-451. ISSN 0104-0707.
"A International Diabetes Federation (IDF)
revela que a cada ano mais de 70 mil crianças e
adolescentes desenvolvem Diabetes Mellitus do
tipo 1 (DM 1). Diante deste quadro, a assistência
ao adolescente com Diabetes Mellitus (DM) e suas
famílias deve visar o viver mais saudável, indo
além do conhecimento sobre as alterações físicas e
psíquicas, mas é necessário também compreender
as experiências construídas por essas pessoas no
processo de viver com a doença.
1
Dessa maneira, os profissionais encarregados
de promover a saúde dos adolescentes devem
fazer uso da visão positiva que os adolescentes
possuem de si, tendo como meta subsidiá-los na
aceitação de seus potenciais e limites e na capacidade de ousar a vida.
2-3
Para tanto, é preciso ser
conhecido suas histórias e experiências, o significado que atribui à saúde e à doença e sua correlação
com os modos de vida.
1
A descoberta do DM 1 em um adolescente
requer além da incorporação de novos hábitos
como o uso da insulina, realização de glicemia e
a incorporação da atividade física diária, mas em
especial perpassa pela aceitação da condição de
portador de DM 1 que por vezes é percebida como
uma doença que impõe limitações além das físicas,
pois coloca a pessoa numa condição crônica pelo
resto de sua vida.
4
Então, estar aberto a compreender o viver
do adolescente com diabetes é ponto fundamental para que se preste uma assistência eficaz e se
propicie uma melhor qualidade de vida para o
mesmo, minimizando os sentimentos negativos.
Contudo, no âmbito hospitalar de muitas instituições públicas que atendem adolescentes diabéticos, percebemos que parte dos profissionais
ainda permanecem voltados para o controle glicêmico, em detrimento dos aspectos existenciais,
dicotomizando seu corpo entre ser diabético e ter
diabetes, numa clara demonstração que o cuidado
ainda é mais voltado para doença do que para o
ser que a possue.
Todavia, muitos profissionais de saúde
tentam compreender o que os adolescentes com
DM 1 buscam para o seu tratamento e cuidado,
através de ações mais humanizadas, centradas no
respeito e na troca de saberes, numa relação mais
horizontal. Tal aspecto ganha destaque inclusive
em pesquisas. Dentre as encontradas três são destacáveis pelos seus achados."(p.444)
"Trata-se de um estudo descritivo de cunho
qualitativo. A pesquisa foi desenvolvida no ambulatório de um hospital universitário de referência
em atendimento aos portadores de diabetes, localizado na cidade de Fortaleza-CE. Na instituição, os
adolescentes com DM recém-diagnosticados têm
consultas mais freqüentes no serviço, com a melhora da saúde o acompanhamento normalmente
acontece a cada três meses. A equipe de saúde era
composta por endocrinologistas, um enfermeiro
gerente e dois assistenciais, nutricionistas e técnicos de enfermagem.
Participaram do estudo 14 adolescentes
com DM 1, com pelo menos um ano de tratamento, de ambos os sexos, procedentes do interior ou
capital, na faixa etária de 12 a 18 anos. A opção
por adolescente em tratamento para diabetes
há pelo menos um ano ocorreu para auxiliar
na obtenção de dados mais consistentes, pois
haveria um tempo de experiência maior com a
doença e um cenário com riqueza de informa-
ções, ambos requisitos importantes no delineamento qualitativo de pesquisa.
7
A faixa etária
foi delimitada com base no Estatuto da Criança
e do Adolescente.
8
O estudo foi realizado no período de junho
à outubro de 2008, após autorização do Comitê de
Ética em Pesquisa da instituição. Foram realizadas
entrevistas semi-estruturadas com três perguntas
norteadoras como forma de pré-teste com três jovens. Diante das limitações percebidas nessa fase
novas questões foram acrescidas a fim de se obter
mais dados acerca da experiência do adolescente
em ter uma doença crônica como o DM 1.
P a r a c o l e t a r o s d a d o s s e a g u a r d a v a o
comparecimento do adolescente na sala de procedimentos para coleta de exames laboratoriais,
quando era explicado o objetivo da pesquisa ao
mesmo e ao seu responsável e solicitado a assinatura do responsável ou do adolescente, caso
tivesse idade ≥ 18 anos, do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As entrevistas
foram gravadas em aparelho MP 4, antes ou após
o adolescente ter realizado sua consulta, salas
privativas, para não prejudicar o fluxo do serviço
e garantir o sigilo, a privacidade e a qualidade
da gravação."(p.445)
"Será que conhecer a realidade cotidiana do
adolescente com DM 1 contribui com o melhor manejo do seu tratamento? Sim, conhecer a realidade
vivida pelos adolescentes com DM 1 e compreender suas experiências cotidianas nos permitiu identificar alguns aspectos que contribuirão de maneira
positiva ou negativa para o manejo do tratamento
do DM. Através dos discursos dos adolescentes
percebemos suas dificuldades ou facilidades para
lidar com uma doença crônica diariamente.
Os discursos revelaram que para nos apropriarmos de um cuidado com qualidade é preciso
ouvir os adolescentes, para assim podermos construir uma assistência que valorize seus sentimentos, atitudes, relações sociais, culminando assim
em adolescentes competentes para o autocuidado,
e que por isso terão poucas complicações em decorrência do DM, por receberem assistência profissional e familiar integral com vistas à promoção
de sua saúde. Mas, para isso, é necessária uma
remodelagem na forma de assistir ao adolescente
com DM 1, priorizando suas necessidades e planejando juntamente com eles e seus familiares ações a "(p.449)
"A International Diabetes Federation (IDF)
revela que a cada ano mais de 70 mil crianças e
adolescentes desenvolvem Diabetes Mellitus do
tipo 1 (DM 1). Diante deste quadro, a assistência
ao adolescente com Diabetes Mellitus (DM) e suas
famílias deve visar o viver mais saudável, indo
além do conhecimento sobre as alterações físicas e
psíquicas, mas é necessário também compreender
as experiências construídas por essas pessoas no
processo de viver com a doença.
1
Dessa maneira, os profissionais encarregados
de promover a saúde dos adolescentes devem
fazer uso da visão positiva que os adolescentes
possuem de si, tendo como meta subsidiá-los na
aceitação de seus potenciais e limites e na capacidade de ousar a vida.
2-3
Para tanto, é preciso ser
conhecido suas histórias e experiências, o significado que atribui à saúde e à doença e sua correlação
com os modos de vida.
1
A descoberta do DM 1 em um adolescente
requer além da incorporação de novos hábitos
como o uso da insulina, realização de glicemia e
a incorporação da atividade física diária, mas em
especial perpassa pela aceitação da condição de
portador de DM 1 que por vezes é percebida como
uma doença que impõe limitações além das físicas,
pois coloca a pessoa numa condição crônica pelo
resto de sua vida.
4
Então, estar aberto a compreender o viver
do adolescente com diabetes é ponto fundamental para que se preste uma assistência eficaz e se
propicie uma melhor qualidade de vida para o
mesmo, minimizando os sentimentos negativos.
Contudo, no âmbito hospitalar de muitas instituições públicas que atendem adolescentes diabéticos, percebemos que parte dos profissionais
ainda permanecem voltados para o controle glicêmico, em detrimento dos aspectos existenciais,
dicotomizando seu corpo entre ser diabético e ter
diabetes, numa clara demonstração que o cuidado
ainda é mais voltado para doença do que para o
ser que a possue.
Todavia, muitos profissionais de saúde
tentam compreender o que os adolescentes com
DM 1 buscam para o seu tratamento e cuidado,
através de ações mais humanizadas, centradas no
respeito e na troca de saberes, numa relação mais
horizontal. Tal aspecto ganha destaque inclusive
em pesquisas. Dentre as encontradas três são destacáveis pelos seus achados."(p.444)
"Trata-se de um estudo descritivo de cunho
qualitativo. A pesquisa foi desenvolvida no ambulatório de um hospital universitário de referência
em atendimento aos portadores de diabetes, localizado na cidade de Fortaleza-CE. Na instituição, os
adolescentes com DM recém-diagnosticados têm
consultas mais freqüentes no serviço, com a melhora da saúde o acompanhamento normalmente
acontece a cada três meses. A equipe de saúde era
composta por endocrinologistas, um enfermeiro
gerente e dois assistenciais, nutricionistas e técnicos de enfermagem.
Participaram do estudo 14 adolescentes
com DM 1, com pelo menos um ano de tratamento, de ambos os sexos, procedentes do interior ou
capital, na faixa etária de 12 a 18 anos. A opção
por adolescente em tratamento para diabetes
há pelo menos um ano ocorreu para auxiliar
na obtenção de dados mais consistentes, pois
haveria um tempo de experiência maior com a
doença e um cenário com riqueza de informa-
ções, ambos requisitos importantes no delineamento qualitativo de pesquisa.
7
A faixa etária
foi delimitada com base no Estatuto da Criança
e do Adolescente.
8
O estudo foi realizado no período de junho
à outubro de 2008, após autorização do Comitê de
Ética em Pesquisa da instituição. Foram realizadas
entrevistas semi-estruturadas com três perguntas
norteadoras como forma de pré-teste com três jovens. Diante das limitações percebidas nessa fase
novas questões foram acrescidas a fim de se obter
mais dados acerca da experiência do adolescente
em ter uma doença crônica como o DM 1.
P a r a c o l e t a r o s d a d o s s e a g u a r d a v a o
comparecimento do adolescente na sala de procedimentos para coleta de exames laboratoriais,
quando era explicado o objetivo da pesquisa ao
mesmo e ao seu responsável e solicitado a assinatura do responsável ou do adolescente, caso
tivesse idade ≥ 18 anos, do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As entrevistas
foram gravadas em aparelho MP 4, antes ou após
o adolescente ter realizado sua consulta, salas
privativas, para não prejudicar o fluxo do serviço
e garantir o sigilo, a privacidade e a qualidade
da gravação."(p.445)
"Será que conhecer a realidade cotidiana do
adolescente com DM 1 contribui com o melhor manejo do seu tratamento? Sim, conhecer a realidade
vivida pelos adolescentes com DM 1 e compreender suas experiências cotidianas nos permitiu identificar alguns aspectos que contribuirão de maneira
positiva ou negativa para o manejo do tratamento
do DM. Através dos discursos dos adolescentes
percebemos suas dificuldades ou facilidades para
lidar com uma doença crônica diariamente.
Os discursos revelaram que para nos apropriarmos de um cuidado com qualidade é preciso
ouvir os adolescentes, para assim podermos construir uma assistência que valorize seus sentimentos, atitudes, relações sociais, culminando assim
em adolescentes competentes para o autocuidado,
e que por isso terão poucas complicações em decorrência do DM, por receberem assistência profissional e familiar integral com vistas à promoção
de sua saúde. Mas, para isso, é necessária uma
remodelagem na forma de assistir ao adolescente
com DM 1, priorizando suas necessidades e planejando juntamente com eles e seus familiares ações a "(p.449)
Fichamentos
GRILLO, Laura Brunelli das Neves et al. Mutações no gene da metilenotetrahidrofolato redutase e síndrome de Down. Cad. Saúde Pública [online]. 2002, vol.18, n.6, pp. 1795-1797. ISSN 0102-311X.
"A metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR)
atua na regulação das reações de metilação celulares, catalisando a conversão do 5,10 metilenetetrahidrofolato para 5-metiltetrahidrofolato, onde o radical metil é doado para a remetilação da homocisteína para metionina. Esta
reação é importante para a síntese de 5-adenosilmetionina (SAM), o mais importante doador
de metil para o DNA, proteínas de construção
e reações de metilação de lipídios. Da atividade reduzida da MTHFR, resulta um aumento
da necessidade de consumo do ácido fólico, para manter normais as remetilações de homocisteína para metionina. Na ausência de ácido
fólico suficiente, a homocisteína intracelular se
acumula e a ressíntese de metionina é reduzida, comprometendo as principais reações de
metilação (Frosst et al., 1995). Diversas doen-
ças, principalmente neurológicas, cardíacas e
vasculares, com presença de homocistinúria
e/ou homocistinemia, têm sido relacionadas à
deficiência de enzimas que atuam na metila-
ção, principalmente a MTHFR (van der Put et
al., 1995).
James et al. (1999) investigaram a deficiência da MTHFR em mães de portadores de síndrome de Down (SD) e encontraram um acú-
mulo de mães portadoras da deficiência. Há
evidências de que a falha na disjunção do cromossomo 21 na meiose I materna possa ocorrer em virtude de fenômenos de hipometilação,
que poderiam ser oriundos do metabolismo
anormal do folato, decorrente das mutações
677 (C→T) e 1298 (A→C) do gene da MTHFR,
localizado no cromossomo 1.
O objetivo deste estudo foi o de avaliar a
presença dessas mutações em mães que tiveram filhos com SD, verificando se há uma concentração significativa de genitoras com essas
mutações. "(p.1796)
"A amostra estudada é constituída de 36 mães
de portadores da SD (78% caucasóides e 22%
negróides). A idade das mães variou de 16 a 42,
com uma média de 28,47 e desvio padrão de
5,83. Todas as crianças tinham diagnóstico de
trisomia livre por cariótipo. Foram analisados
aleatoriamente 200 indivíduos adultos da população geral para controle (77% caucasóides e
23% negróides). A extração de DNA foi procedida conforme o método descrito por Woodhead et al. (1986), com algumas modificações.
O método de análise foi a reação em cadeia da
polimerase seguida de digestão enzimática específica."(p.1796)
"Por esses dados preliminares, pudemos constatar que o genótipo 677 (C→T)/1.298 (A→C)
seria um fator de risco importante na Síndrome de Down. Esse dado vem confirmar a importância da administração do ácido fólico antes da concepção, que, além de diminuir a chance de nascimento de crianças com defeitos de
fechamento de tubo neural, poderia reduzir a
chance de nascimento de crianças com síndrome de Down."(p.1797)
"A metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR)
atua na regulação das reações de metilação celulares, catalisando a conversão do 5,10 metilenetetrahidrofolato para 5-metiltetrahidrofolato, onde o radical metil é doado para a remetilação da homocisteína para metionina. Esta
reação é importante para a síntese de 5-adenosilmetionina (SAM), o mais importante doador
de metil para o DNA, proteínas de construção
e reações de metilação de lipídios. Da atividade reduzida da MTHFR, resulta um aumento
da necessidade de consumo do ácido fólico, para manter normais as remetilações de homocisteína para metionina. Na ausência de ácido
fólico suficiente, a homocisteína intracelular se
acumula e a ressíntese de metionina é reduzida, comprometendo as principais reações de
metilação (Frosst et al., 1995). Diversas doen-
ças, principalmente neurológicas, cardíacas e
vasculares, com presença de homocistinúria
e/ou homocistinemia, têm sido relacionadas à
deficiência de enzimas que atuam na metila-
ção, principalmente a MTHFR (van der Put et
al., 1995).
James et al. (1999) investigaram a deficiência da MTHFR em mães de portadores de síndrome de Down (SD) e encontraram um acú-
mulo de mães portadoras da deficiência. Há
evidências de que a falha na disjunção do cromossomo 21 na meiose I materna possa ocorrer em virtude de fenômenos de hipometilação,
que poderiam ser oriundos do metabolismo
anormal do folato, decorrente das mutações
677 (C→T) e 1298 (A→C) do gene da MTHFR,
localizado no cromossomo 1.
O objetivo deste estudo foi o de avaliar a
presença dessas mutações em mães que tiveram filhos com SD, verificando se há uma concentração significativa de genitoras com essas
mutações. "(p.1796)
"A amostra estudada é constituída de 36 mães
de portadores da SD (78% caucasóides e 22%
negróides). A idade das mães variou de 16 a 42,
com uma média de 28,47 e desvio padrão de
5,83. Todas as crianças tinham diagnóstico de
trisomia livre por cariótipo. Foram analisados
aleatoriamente 200 indivíduos adultos da população geral para controle (77% caucasóides e
23% negróides). A extração de DNA foi procedida conforme o método descrito por Woodhead et al. (1986), com algumas modificações.
O método de análise foi a reação em cadeia da
polimerase seguida de digestão enzimática específica."(p.1796)
"Por esses dados preliminares, pudemos constatar que o genótipo 677 (C→T)/1.298 (A→C)
seria um fator de risco importante na Síndrome de Down. Esse dado vem confirmar a importância da administração do ácido fólico antes da concepção, que, além de diminuir a chance de nascimento de crianças com defeitos de
fechamento de tubo neural, poderia reduzir a
chance de nascimento de crianças com síndrome de Down."(p.1797)
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